Quem sou eu
- EE."Nova Chance"
- A Escola Estadual “Nova Chance” foi criada para atender os reeducandos do Sistema Prisional do Estado de Mato Grosso na modalidade EJA - Educação de Jovens e Adultos, propondo uma forma de educação com conteúdos críticos, voltados à realidade do aluno adulto que se encontra incapaz de compreender a sua realidade e buscar formas de transformá-la, levando em conta um contexto marcado pelo preconceito e exclusão social.
24 de agosto de 2011
Convite - Dia da EJA
A Secretária de Estado de Educação Rosa Neide Sandes de Almeida tem a honra de convidar Vossa Senhoria e toda comunidade escolar para participar do Dia da EJA, um momento de socialização das boas práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas que ofertam a educação de jovens e adultos. Contamos com a presença e participação de todas as unidades escolares.
Programação: Mostra de atividades pedagógicas, apresentações culturais, oficinas de economia solidária e contação de histórias. O evento é aberto a visitação ao público em geral.
DATA: 26 DE AGOSTO DE 2011 (SEXTA-FEIRA)
LOCAL: CEJA ANTÔNIO CESÁRIO NETO
PERÍODO: MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO
16 de agosto de 2011
LOGOMARCA EE NOVA CHANCE
1º O sol representa sempre um novo dia, para recomeçar.
2º O lápis esta significando um caminho a seguir.
3º O texto em caixa alta para visualizar melhor o nome.
4º Como é uma nova chance, e bom ter essa idéia de caminho novo, um dia a mais pra lutar por uma vida melhor.
RAP SOBRE EDUCAÇÃO E ESPERANÇA
Emerson Almeida Salomão canta o rap de sua própria autoria sobre a esperança e a educação na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis, MT
RAP SOBRE EDUCAÇÃO NA PENITENCIÁRIA - MAJOR ELDO DE SÁ CORRÊA
Emerson Almeida Salomão, canta o rap que escreveu sobre suas experiências como aluno da escola que fica dentro da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, MT.
ENSINO E APRENDIZAGEM NA PENITENCÍARIA - MAJOR ELDO DE SÁ CORREA
Coordenadora pedagógica, professoras e alunos falam sobre como é ensinar e aprender dentro da penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, MT.
Escola Nova Chance expande atendimento no Estado de MT
Dos cerca de 1,7 mil estudantes matriculados, cerca de 120 alunos são mulheres
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) vem ampliando o número de municípios atendidos com as salas de extensão da Escola Estadual Nova Chance. Em 2011 chega a 16 o número de cidades. No ano de 2008, data da criação da unidade, eram apenas 10, o que representa um significativo aumento de mais de 50% em três anos. As salas de extensão atendem atualmente cerca de 1,7 mil reeducandos na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Mato Grosso em 20 unidades prisionais.
Dos cerca de 1,7 mil estudantes matriculados, cerca de 120 alunos são mulheres. “Temos casos de registro de sala de aula mista como na cadeia pública de Araputanga e não existe nenhum problema de indisciplina”, explica a diretora da Escola Nova Chance. Ela ainda complementa que são 70 profissionais da educação atuando. “O Estado está garantindo um direito a essas pessoas”.
Selma reconhece que o número de vagas ainda não atende a demanda do Estado, mas pondera que o trabalho sofre um processo diário de melhoria no intento de otimizar o atendimento as especificidades do público. No ano passado foram realizados dois encontros na capital, pela Gerência de Educação de Jovens e Adultos, da Seduc, junto aos atores envolvidos no processo de ressocialização. O objetivo foi a finalização do plano de educação destinado ao sistema prisional. Esse plano irá traçar estratégias de ações pedagógicas para suprir as necessidades educacionais e de ressocialização. Mato Grosso, de acordo com dados do sistema prisional, possui cerca de 11,7 mil reeducandos distribuídos em 53 cadeias públicas e oito penitenciárias.
Uma das mudanças implementadas pela Seduc, em 2011, é em relação à figura do orientador pedagógico. Eles foram eleitos pelos profissionais da educação que atuam nas salas anexas da Escola Nova Chance em todo o Estado. “Caberá aos assessores atuarem e intervirem em ações pedagógicas visando a melhoria do processo de ensino e aprendizagem”, destaca Celma.
O professor Valdomiro Oliveira Filho, orientador pedagógico na cidade de Rondonópolis (212 Km ao sul da Capital), trabalha com a educação de reeducandos desde o ano de 2009, na penitenciária Mata Grande. Lá existem sete salas de aula, e uma biblioteca. Ao todo estudam nessa localidade 250 alunos. “Muitos nos dizem que realmente sentem-se livres quando estão em sala de aula", relata.
Nas salas não existe separação entre professores e alunos, não há grades, e todos ficam juntos durante quatro horas diárias. "O respeito é recíproco entre educadores e educandos, a indisciplina é quase inexistente", diz. O professor é referência, atua como um pouco de tudo. "Às vezes o limite é expandido e passamos a ser psicólogos”, conclui ele.
Fonte: PATRÍCIA NEVES/Seduc-MT
REEDUCANDOS LANÇAM RÁDIO E JORNAL DENTRO DA “MATA GRANDE”
A Escola Nova Chance que tem salas compartilhadas dentro da Unidade Prisional Major Eldo Sá Correa – “Mata Grande” – terminou o semestre hoje com o lançamento de uma rádio e um jornal impresso produzido pelos 240 reeducandos matriculados. O projeto conta com a parceria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e tem como objetivo a função social e o aprendizado para a comunicação.
O coordenador da escola, Valdomiro Oliveira Filho, comentou que a ideia do projeto é desenvolver a linguagem de expressão tanto oral, verbal quanto da escrita dando a oportunidade dos reeducandos colocarem em prática o que aprendem dentro da sala de aula.
Todos os raios em que ficam divididos os reeducandos receberam uma caixa de som para poderem acompanhar a programação de rádio que contará com músicas de todos os estilos, onde também serão reproduzidos assuntos como esporte, religião, dicas de saúde e outros.
A coordenadora de ensino e formação, Creuza Rosa Ribeiro, explicou que a rádio só vai funcionar dentro da Mata Grande, já que o sistema utilizado para a transmissão é via cabo, ou seja, precisa de fios para que o som chegue até as caixas. “Não há nenhuma possibilidade de que os programas transmitidos pela rádio sejam captados por alguém de fora”, diz.
O jornal impresso chamado de “O Educador” mostrará ações que são desenvolvidas durante o semestre priorizando a realidade do reeducandos, contento até a editoria de esporte, onde serão divulgados tabelas e resultados dos campeonatos realizados por eles mesmos.
A coordenadora afirmou que é desenvolvida uma campanha dentro dos raios para convencer os reeducados para estudarem e que dentro do espaço reservado para a escola, eles são tratados simplesmente como alunos.
No enceramento das aulas que ocorreu hoje, também houve apresentações de música e teatro com a participação dos reeducandos e profissionais da área.
Fonte: MÍRIAM TRENTO
ESCOLA ESTADUAL “NOVA CHANCE” DENTRO DA CADEIA PÚBLICA DE PRIMAVERA DO LESTE
alunos durante a festa de encerramento do semestre
Escola Estadual “Nova Chance”, criada da parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Fundação Nova Chance e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), atende 1.100 alunos entre reeducandos condenados e provisórios, em 18 Unidades Prisionais do Estado.
Luis Carlos da Silva, preso por tráfico de drogas em julho de 2009, condenado a 6 anos e 6 meses de prisão, é um dos 40 reeducandos que consegue diminuir a pena através da remissão escolar. Ele freqüenta a escola e presta serviços gerais na Cadeia Pública de Primavera do Leste. Desde agosto de 2009 Luis estuda, e, a cada 18 hs de aula é remido 1 dia de sua pena, assim como a cada 3 dias de trabalho ele também tem 1 dia remido.
O sistema de ensino é por área do conhecimento na modalidade EJA e as turmas estão divididas desde a alfabetização até o Segundo Grau.Três professoras lecionam na Unidade, nas áreas de alfabetização, Ciências da Natureza e linguagens.
Diante da exclusão social devido à perda da liberdade, e às vezes, pelo afastamento até mesmo da família, aos reeducandos que participam das atividades escolares dentro da Cadeia são proporcionadas momentos de reflexão, onde eles percebem que são responsáveis pela mudança não só do seu modo de ver a vida enquanto presidiários, mas também dos professores enquanto mediadores do conhecimento.
A professora Eliane Alves Nunes, que desde julho 2008 leciona aos alunos de alfabetização na Escola Nova Chance da Unidade de Primavera do Leste, vê sua atividade como uma oportunidade de crescimento e satisfação pessoal. ‘É um aprendizado, uma troca que me torna mais humana’.
As aulas ocorrem nos horários matutino: (das 8:00hs às 10:30hs) e vespertino (13:30hs às 16:00hs).
Fonte: http://www.pvanews.com.br
ESCOLA NOVA CHANCE – PENITENCIÁRIA DR. OSVALDO FLORENTINO FERREIRA LEITE – FERRUGEM – SINOP/MT
Estiveram no Presídio Ferrugem no dia 12/03/10 os Professores Formadores: Ernandes, Lucineide, Mendes Solange, José Paulo, Arlete, Cássia e o Pedagogo responsável pela "Escola Nova Chance", Andrés. Na oportunidade além de conhecerem as dependências do presídio, tiveram contato com a sala de aula, conhecendo os reeducandos (alunos), esta ação teve como objetivo conhecer a realidade desta unidade escolar para somar com a equipe da referida escola na elaboração e implementação do Projeto Sala de Professor.
NOVA CHANCE
PORTÕES SE ABREM...
REVISTAS CONSTRANGEDORAS
ENTRADA SILENCIOSA...
OLHARES BAIXOS
MÃOS ATADAS
CAMBURÃO...
SISTEMA ORGANIZADO
CORRERIA...
PAPÉIS... DOCUMENTOS... REGISTROS...
PORTÕES SE FECHAM...
GRADES SEPARAM
FERROLHOS SE TRANCAM
OLHARES CAEM
ILUSÕES SE PERDEM
SONHOS SE DESPEDAÇAM
UMA NOVA CHANCE?
TALVEZ...
RESSOCIALIZAÇÃO À SOCIEDADE?
POUCA...
PRECONCEITO?
MUITO...
SISTEMA ORGANIZADO
FUNCIONAL...
E A ALMA?
GEMIDOS...
GRITOS...
CHOROS...
RANGER DE DENTES...
OCIOSIDADE...
SAUDADES...
LEMBRANÇAS...
JULGAMENTOS?
NÃO CABE A NÓS...
CONDENAÇÃO?
JÁ ESTÃO...
NOVA CHANCE?
É POSSÍVEL...
É SÓ ABRIR O CORAÇÃO
E ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO
MUDAREMOS ESTA FACÇÃO
DIMINUINDO-LHES A DOR E A HUMILHAÇÃO...
PROPICIANDO – LHES A RESSOCIALIZAÇÃO .
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA : Mendes Solange Lemes da Silva
Sinop, 12/03/10
PORTÕES SE ABREM...
REVISTAS CONSTRANGEDORAS
ENTRADA SILENCIOSA...
OLHARES BAIXOS
MÃOS ATADAS
CAMBURÃO...
SISTEMA ORGANIZADO
CORRERIA...
PAPÉIS... DOCUMENTOS... REGISTROS...
PORTÕES SE FECHAM...
GRADES SEPARAM
FERROLHOS SE TRANCAM
OLHARES CAEM
ILUSÕES SE PERDEM
SONHOS SE DESPEDAÇAM
UMA NOVA CHANCE?
TALVEZ...
RESSOCIALIZAÇÃO À SOCIEDADE?
POUCA...
PRECONCEITO?
MUITO...
SISTEMA ORGANIZADO
FUNCIONAL...
E A ALMA?
GEMIDOS...
GRITOS...
CHOROS...
RANGER DE DENTES...
OCIOSIDADE...
SAUDADES...
LEMBRANÇAS...
JULGAMENTOS?
NÃO CABE A NÓS...
CONDENAÇÃO?
JÁ ESTÃO...
NOVA CHANCE?
É POSSÍVEL...
É SÓ ABRIR O CORAÇÃO
E ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO
MUDAREMOS ESTA FACÇÃO
DIMINUINDO-LHES A DOR E A HUMILHAÇÃO...
PROPICIANDO – LHES A RESSOCIALIZAÇÃO .
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA : Mendes Solange Lemes da Silva
Sinop, 12/03/10
MP garante acesso à educação aos reeducandos da Cadeia Pública de Aripuanã
Após intervenção do Ministério Público Estadual (MPE), os reeducandos da Cadeia Pública do município de Aripuanã (880 km de Cuiabá) passaram a ter aulas do ensino fundamental. A ação foi viabilizada por meio de recursos obtidos em transações penais e com o apoio da Escola Estadual Nova Chance. As aulas tiveram início no dia 1º de março, na unidade prisional.
De acordo com o promotor de Justiça Francisco Gomes de Souza Júnior, os recursos oriundos das transações penais foram destinados à estrutura física do local. “Conseguimos doações de materiais de construção e os reeducandos se encarregaram de fazer a pintura e a instalação elétrica da sala de aula”, disse. A contratação dos professores e o material pedagógico (cadernos, lápis, borracha e livros) foram disponibilizados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Hoje, os presos estudam de segunda a sexta-feira, em duas turmas (1º ao 4º ano e 5º ao 8º ano), nos períodos matutino e vespertino. “As aulas ocorrerão durante todo o ano e, caso o reeducando ganhe a liberdade, poderá fazer a transferência para uma escola da rede pública de ensino. Além disso, existe a possibilidade de remição da pena pelo estudo, ou seja, a cada 20 horas de frequência escolar efetiva, é reduzido um dia da pena”, explicou o promotor de justiça.
Segundo ele, a assistência educacional dos reeducando não ocorria no município. Em outubro de 2009, a rede municipal de educação deu início as aulas, porém, em um local inadequado e somente duas vezes por semana. “A ação teve ótima receptividade por parte dos presos, já que metade da população carcerária aderiu espontaneamente às atividades educacionais. Diante disso, encaminhamos um ofício à Escola Nova Chance, solicitando a implementação da sala de aula na unidade prisional de Aripuanã”.
Para o representante do Ministério Público, a reintegração social dos reeducandos depende muito das oportunidades que lhe são concedidas durante o período em que está recluso. “A educação possibilita que eles adotem uma nova postura quando conquistarem a liberdade. Para auxiliar ainda mais esse trabalho, nossa próxima meta é ampliar o acervo da biblioteca da Cadeia Pública, já que existem poucos exemplares. Vamos promover, juntamente com o conselho da comunidade, campanhas dirigidas à população para angariar doação de livros com o intuito de contribuir com o estudo dos reeducandos”, finalizou.
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